sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
A fúria do paciente
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A verdade inconveniente
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Palavras não eram ditas...
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Inspiração
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A qualidade da quantidade...
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Pura, crua e dura...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Sabedoria...

domingo, 25 de setembro de 2011
A superioridade moral
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Sem emenda
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
A Nacional Demagogia

domingo, 21 de agosto de 2011
Com Honra e Glória

quinta-feira, 18 de agosto de 2011
A banha da cobra
Trancas à porta

quinta-feira, 21 de julho de 2011
O Novo Governo II
segunda-feira, 4 de julho de 2011
O Novo Governo I
domingo, 19 de junho de 2011
Educação
Voltou a estar na ordem do dia a questão do sistema de ensino. O nosso sistema de ensino é uma miséria franciscana, sem pretender ofender a Ordem dos Franciscanos, a quem, independentemente de crenças religiosas, temos de reconhecer enormes méritos na ajuda humanitária e na filosofia de ajuda ao próximo.
A questão que se coloca é de novo a dicotomia entre a essência e a aparência.
O nosso sistema de ensino, até ao 12º ano, está cada vez mais desenhado para garantir um falso sucesso escolar. O que importa não é se o aluno sabe, o que importa é se o aluno passa de ano. A escola parece estar cada vez menos orientada para ensinar e mais para fornecer dados estatísticos simpáticos que indiquem um sistema com altas taxas de sucesso escolar.
A tal ponto chega a degradação que até já nos exames do Centro de Estudos Judiciários se copia descaradamente, mais um contributo notável para a confiança no sistema judicial…
Esta tendência tem urgentemente de ser invertida. Não conseguiremos ser um país desenvolvido de facto se não tivermos recursos humanos devidamente formados e isso nãos e consegue dando notas por favor ou para não ter de preencher mil e um formulários justificativos.
No sistema de ensino a avaliação tem de estar exclusivamente nas mãos dos professores e é preciso diminuir o peso da comunidade extra-escolar escolha dos dirigentes escolares. Não se pode ter de pedir autorização aos pais para reter um aluno. As coisas têm de ser simples, e simplesmente se o aluno sabe passa, se não sabe chumba e fim de conversa, para a próxima estude mais e jogue menos com a consola.
A mensagem que tem de ser dada aos nossos jovens é que as facilidades acabaram. Acabaram em todos os sectores e em especial nos sectores fundamentais para o futuro do país como é a educação. O facilitismo trouxe-nos à beira do abismo, degradou os nosso valores e pôs em causa o nosso futuro, se queremos efectivamente ser o que andamos há anos a tentar parecer, temos de mudar de rumo e dar qualidade ao nosso sistema de ensino e isso não se faz com turmas de 6 ano de "não-leitores".
O sistema de ensino foi usado como arma política para agradar aos pais e, por inevitabilidade dicotómica, atacar os professores. A verdade que tem de ser dita é que há alunos que não têm condições próprias para cumprir o percurso escolar completo. Há alunos que se estão pura e simplesmente nas tintas para estudar ou sequer para estar atentos ou calados nas aulas e isso não é culpa dos professores, é uma questão de carácter e de educação e a educação é responsabilidade dos pais.
Estou convicto que enquanto não houver um endurecimento significativo do sistema, que não permita facilidades, nem os alunos se dedicam a aprender, nem os pais a educar os seus filhinhos, porque vai tudo vivendo de uma aparência falsa, mas socialmente encapotada. Os alunos vão passando mesmo sem saber e os pais não passam pela vergonha de ver os seus filhos chumbados, logo tudo está bem quando acaba em bem, o mal vem depois, quando os meninos e as meninas chegam à universidade e ninguém lhes faz o favor de os passar, ou quando vão para o mercado de trabalho e revelam toda a sua ignorância, acabando por cair sucessivamente no desemprego.
Se realmente nos preocupamos como os nossos jovens, temos de os preparar o melhor possível para os desafios que o futuro inevitavelmente lhes vai colocar e isso não se faz promovendo a ignorância e a desresponsabilização.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Notas Finais

sábado, 4 de junho de 2011
A reflexão
sábado, 14 de maio de 2011
O maravilhoso mundo dos comentadores...
domingo, 8 de maio de 2011
Coesão Europeia

Mia Couto
" Geração à Rasca - A Nossa Culpa
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Alguém mo explica?

terça-feira, 3 de maio de 2011
O mentiroso normal...

quarta-feira, 20 de abril de 2011
Assim não...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Os enganos de António Costa

Dizia Costa que o PSD quer acabar com o Serviço Nacional de Saúde e com o ensino público, mas esqueceu-se de dizer quem é que tem vindo a degradar o SNS e as condições de acesso à saúde dos portugueses, quem é que tem vindo a transformar o ensino público no sistema pior conceituado da Europa.
Ninguém no PSD alguma vez falou em acabar ou privatizar a saúde ou o ensino, em bom rigor quem tem vindo a privatizar progressivamente a saúde, a provocar a falta de recursos no SNS foram os Governos de José Sócrates. Quem tem vindo a destruir o sistema de ensino, a provocar constantes tensões no sector foram os Governos de José Sócrates.
Eu até percebo que António Costa não tinha nada mais para dizer...mas o silêncio é preferível a dizer asneira...
Segue o baile...
sábado, 2 de abril de 2011
Cada vez melhor....

quarta-feira, 30 de março de 2011
Vergonha....

As verdadeiras mentiras

O corte do Rating de Portugal pouco teve que ver com a crise política, a verdade é que as agências de Rating estão ao serviço das grandes entidades financeiras e estas não gostaram que a Cimeira da União Europeia não tenha decidido garantir em conjunto as dívidas soberanas do diversos países da zona euro. Por isso a senhora Merkel, o Sr. Zapatero, etc, ficaram irritados com o chumbo da famigerado PEC IV. Eles próprios enfrentam graves crises de popularidade nos seus países e não estão dispostos a ajudar os outros, o que significaria menor margem de manobra interna. Assim as agências de Rating vieram expressar o descontentamento dos grupos financeiros para darem um aviso à União Europeia. Portanto quando os Srs. Ministros da Finanças e da Economia e também o Sr. Primeiro-ministro vieram dizer que a queda no Rating era motivada pelo chumbo do PEC, mentiram e sabiam que estavam a mentir.
Mas, o Sr. Primeiro-ministro tem sempre de se destacar e portanto voltou a mentir. Mentiu quando disse que o PSD queria aumentar o IVA e mentiu de novo quando disse que o PSD "pensava" cortar o 13ª mês. A primeira questão já foi esclarecida por Pedro Passos Coelho que afirmou que se faltasse dinheiro para atingir a meta do défice, preferia aumentar o IVA a reduzir as pensões de reforma mínimas por uma questão de justiça social e moral. Bem sabemos que Sócrates preferia tirar aos que já quase nada têm, mas o PSD é diferente. A segunda questão nunca foi dita por um dirigente do PSD, foi uma armadilha de um senhor jornalista a António Carrapatoso, perguntando-lhe se admitia que o FMI poderia trazer consigo medidas como tipo do corte do 13º mês, ao que Carrapatoso surpreendido acenou um talvez. Daqui a dizer que o PSD quer cortar o 13º mês foi o frete de alguns jornalistas ao governo.
Todos sabemos que muita comunicação social está controlada e que continuam a distorcer a verdade a favor do Governo, pelo que, hoje mais do que nunca, é importante não acreditar, sem aprofundar a informação, nas manchetes que se lêem nos jornais ou da televisão.
E a procissão ainda vai no adro...
terça-feira, 29 de março de 2011
Não há almoços grátis....

sábado, 26 de março de 2011
Primeiras Notas

Do outro lado, Pedro Passos Coelho, também não teve grandes hipótese de escolha. Nunca admitiria o PEC IV, quer por razões formais, quer por razões de conteúdo, mas essencialmente por ser a prova irrefutável da incompetência do Governo e de que a consolidação orçamental indispensável para Portugal superar esta crise não estava a ser feita. O tempo ideal para Passos Coelho seria daqui a seis meses, com Sócrates já completamente "carbonizado", mas ao contrário de Sócrates, Pedro Passos colocou os interesses de Portugal em primeiro lugar e assumiu o risco de vir a Governar num período extremadamente complexo e onde terá de tomar medidas muito difíceis.
Pedro Passos sabe, como todos sabemos, que quando chegar ao Governo terá muitas e desagradáveis surpresas em relação à real situação do país e das contas públicas e, mais uma vez e com risco para ele próprio, decidiu dizer a verdade aos portugueses e não jurar que não vai mexer na carga fiscal, embora só o tenha admitido em situação limite e de calamidade nacional. Pedro Passos sabe e disse muito bem que a receita fiscal não sobe na exacta medida da carga fiscal porque esta provoca redução da actividade económica e portanto não sairemos desta crise aumentando impostos, sairemos desta crise produzindo mais e dinamizando a economia, o que implica também aumento do consumo interno, por redução do desemprego e redução da carga fiscal.
Para já fico por aqui, embora haja mais uns aspectos colaterais sobre os quais escreverei depois, nomeadamente as reacções nacionais e internacionais, mas esse será outro post.