terça-feira, 31 de março de 2009

They maked my day

Talvez inspirados pelo Doutoramento Honoris Causa a José Mourinho, parece que o IEFP abriu um curso de jogadores de futebol com equivalência ao 9º Ano de Escolaridade.

Confesso que como as coisas andam só uma destas me fazia rir.

Veremos o que vem a seguir, jogador de andebol com equivalência ao 6º ano ( não é para discriminar, mas em média ganham menos que os de futebol) ou jogador de Golf com equivalência ao 12º? Para completar o leque e para os talentos menos predispostos à actividade física, poderíamos também criar um curso de Bisca ou de Sueca com equivalência ao 4º Ano. Já agora porque não umas pós-graduações em Xadrez ou um curso técnico-profissional de dominó?

A imaginação desta gente não deixa de me surpreender, realmente este país começa a ser anedótico!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Decisões...




Não, não posso dizer que me tenha voltado a inspiração ou sequer tenha alguma coisa que me apeteça escrever por aqui, simplesmente estou a preencher um vazio de 16 dias em que tenho tido muito mais em que pensar, um vazio talvez demasiado preenchido com decisões por tomar, com escolhas por fazer, com caminhos por seguir.

Há alturas assim na vida, em que o facto de se ter de tomar várias decisões é o principal obstáculo a tomar uma decisão e há algumas que têm implicações a longo prazo, ou pelo menos deveriam ter.

Enfim, dias melhores virão...espero.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vazio

Diz-se que o universo odeia o vazio, que não suporta a falta de ocupação do espaço, mas por vezes cria-se um vazio e não há como o preencher escrevendo...normalmente quando não podemos escrever sobre o que queremos, quando não podemos escrever o que gostaríamos de escrever, quando não podemos dizer o que gostaríamos de dizer.

Por vezes é tempo do silêncio se fazer ouvir ocupando esse vazio com o seu ruído ensurdecedor. Enfim, por vezes...há coisas tão pessoais que se tornam realmente intransmissíveis.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Irreverências...

Desde há uns tempos a esta parte está muito em voga tentar esconder a banalidade de carácter com comportamentos menos ortodoxos que permitam atribuir ao individuo traços de uma personalidade interessante, distinta, por vezes rude e mal educada, contestatária e superior às normas sociais vigentes, auto-suficiente, idiossincrática, etc.
Chamam-lhe irreverência. Eu chamo-lhe idiotice.

Visões...


Se há coisa que me irrita é quando a pobreza de espírito se arroga em ares superioridade, facto que normalmente vem associado à ausência de qualquer visão de um futuro além das 48 horas seguintes.

Este tipo de mentes são muito rápidas a tirar conclusões, normalmente erradas e baseadas apenas no seu próprio quadro motivacional, incapazes de perceber que a sorte não existe e que dá muito trabalho tê-la.

No Xadrez, são aqueles que comprometem o jogo todo apenas para comer um peão que está aparentemente mais desamparado, mas cujo movimento de captura irá desequilibrar a estratégia do jogo a favor do adversário. Do outro lado do tabuleiro está alguém que soube sacrificar uma peça menor para conseguir vencer o jogo, não um idiota sem miolos que apenas vê o óbvio que lhe entra pelos olhos dentro e que tem a tendência de subestimar os outros porque a bitola é o seu próprio umbigo e a sua própria e limitada inteligência.

Apesar de se considerar inteligente, quem só vê o que a luz lhe mostra, vai sempre ficar à mercê das ilusões de óptica...