segunda-feira, 24 de maio de 2010

Devolução de "coisa defeituosa"

Desculpem a minha ignorância nestas coisas das regras e timings da FIFA, mas não era possível despedir o Queiroz por indecente e má figura e devolvê-lo onde para onde ele estava e aproveitar para reformular seriamente a selecção???

É que isto continua assim vamos passar uma vergonha monumental no mundial...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Já chega...




Depois da entrevista de ontem de José Sócrates fiquei com a firme e inabalável convicção de que manter este Primeiro Ministro e este Governo em funções é pior para o país do que abrir uma crise política e avançar para eleições legislativas.

Digo isto porque é claro que este Governo não vai ser capaz de efectuar os cortes na despesa que são fundamentais para equilibrar o país e, em Outubro ou Novembro deste ano, vamos ter tomar mais medidas de austeridade.

Ficou claro que o Primeiro Ministro ainda não percebeu que o problema é a despesa e que não pode continuar a assumir compromissos com novas obras públicas desnecessárias, que vão onerar o orçamento português a partir de 2013, porque está assim a comprometer todo o esforço que vamos fazer até lá e quando chegarmos a essa altura teremos um brutal aumento da despesa, insuportável para o país.

É claro que o problema do país não se esgota nem se resolve neste orçamento e neste ano, pelo que adiar a queda deste Governo não é uma solução de estabilidade a longo prazo, porque manter este Governo não é uma possibilidade a longo prazo, assim mais vale resolver já o assunto e termos um novo Governo que conduza os esforços de recuperação de Portugal durante os próximos anos em que o problema do défice e da dívida pública se vai colocar e que não comprometa o futuro do país com novas despesas que não podemos permitir-nos.

Adiar o inevitável não é parte da solução, é parte do problema.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bummm....

A teimosia e a obstinação do Primeiro Ministro trouxe-nos a esta triste situação.

Há mais de 10 meses que se sabia que a situação do défice era catastrófica, no entanto por razões eleitoralistas isso foi sempre negado pelo Governo, até hoje. Há apenas uns dias Sócrates garantia na Assembleia da República que não iria aumentar o IVA, hoje, como já é habitual nele, deu o dito por não dito.

A situação é insuportável, a este ponto chegámos e agora já não há nada a fazer que não inclua subir impostos, porque é necessário aumentar as receitas de imediato e só temos seis meses para fazer o que deveria ser feito num ano ou mais.

No entanto só isso não é suficiente, é fundamental reduzir a despesa e ainda não se percebeu muito bem como se vão cortar despesas exactamente e em particular se se vão manter os grandes investimentos públicos sem qualquer rentabilidade imediata, como é o caso do TGV.

Uma coisa sabemos, o imposto dos bens essenciais vai subir 20% e isso é uma carga muito pesada, demasiado pesada, para os mais pobres, para os pensionista, que gastam o seu parco rendimento em comida e medicamentos e são eles quem vai sofrer o impacto mais pesado, pois os produtos que compõem a quase totalidade do seu cabaz de compras vão subir brutalmente.

Aquilo que foi anunciado hoje vai estrangular o crescimento da nossa economia e tenho dúvidas que a redução da despesa seja efectivamente concretizada e se assim não acontecer, tudo isto não será suficiente e poderemos vir a ter ainda outras más surpresas no orçamento para 2011.

Sócrates prefere afundar o país a reconhecer a sua incompetência e foi recusando a realidade com discursos demagógicos, e agora, perante um ultimato da União Europeia, tem de tomar medidas muito mais violentas para os portugueses do que se tem começado a actuar há oito ou dez meses atrás.

Uma questão fica por verificar, é a reacção dos mercados monetários internacionais a estas medidas, para saber se este Primeiro Ministro e este Governo ainda têm alguma réstia de credibilidade externa, porque interna...estamos falados.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Vergonha...


As reacções de intolerância de alguns adeptos do FCP e do Sporting de Braga são francamente vergonhosas. Chama-se a isto mau perder, chama-se a isto vandalismo. Todos os campeonatos têm casos e mais casos, mas a verdade é que o FCP não se pode queixar de ter perdido o campeonato por causa da suspensão do Hulk, pois enquanto ele esteve suspenso só perdeu um jogo e mesmo que o tivesse ganho não ganhava o campeonato. O mesmo para o Braga, sobre a suspensão do Vandinho, mais, o Braga perdeu o campeonato contra o FCP no Porto e contra o Nacional, hoje na Madeira.

O FCP é tetra campeão, isso ninguém lhe tira e é natural que mais tarde ou mais cedo perdesse um campeonato. Mas infelizmente já estamos habituados aos comportamentos violentos de alguns adeptos do Porto que envergonham o grande historial desse clube e o esforço e dedicação dos jogadores e da equipa técnica do FCP.

O Braga teve uma prestação fantástica, os seus adeptos deveriam estar orgulhosos e a festejar o segundo lugar, não a tentar estragar a festa dos adeptos do Benfica, nem a vandalizar a Casa do Benfica em Braga. O problema nestas coisas é que há gente apoia um clube não por gostar dele, mas para ser contra outro clube e pelos vistos essa falta de carácter começou a expandir-se em Braga.

Estes regionalismos bacocos e provincianos, tipo norte contra o sul, ou todos contra Lisboa, apesar do Benfica ser na realidade um clube de âmbito nacional tendo em conta a dispersão dos seus sócios e simpatizantes, são um exemplo acabado e indesmentível da enorme falta de cultura e de princípios que caracteriza a sociedade portuguesa.

Enfim, tristes figuras...

domingo, 9 de maio de 2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

As regras do jogo...

A má fé do executivo de José Sócrates é cada vez mais patente. Como foi dito e sabido, Pedro Passos Coelho fez uma declaração de princípio em relação ao PEC, onde garantiu que o PSD estaria disponível para viabilizar a recuperação do défice, desde que todas as despesas não essenciais e todos os compromissos não assumidos fossem adiados.

Significa isto que quando o Governo se prepara para avançar com TGV e com o novo aeroporto está a assumir novos compromissos, após as declarações do PSD, fazendo com que quando as medidas concretas do PEC forem à Assembleia estes serão compromissos já assumidos. Isto é má fé e é fazer batota em relação à boa vontade e ao sentido de responsabilidade e defesa dos interesses nacionais expresso pelo Presidente do PSD.

A situação do país é complicada. Verificamos uma crescente desconfiança dos mercados financeiros em relação à capacidade de Portugal honrar os seus compromissos externos, ora num contexto destes ir aumentar a despesa em obras públicas com uma rentabilidade de médio prazo inexistente é obviamente agravar ainda mais essa desconfiança e consequentemente do preço do dinheiro que o país compra.

O comportamento do Governo é miserável. Por um lado, a honra e a boa fé e por outro, a situação económica e financeira de Portugal, exigiam que não fossem assumidos novos compromissos, pelo menos até haver um acordo concreto em relação ao PEC, porque os mercados sabem bem que o PS não tem maioria absoluta na Assembleia e logo precisa de estabelecer acordos para que o PEC seja credível e realmente executado.

O mais grave é que o Governo sabe isso e continua a agravar propositadamente a situação do país, deixando cada vez menos espaço de manobra para um acordo como PSD em relação ao PEC e provavelmente é isso mesmo que Sócrates pretende, abrir uma crise política em que se possa fazer de vítima, bater com a porta alegando que não o deixam implementar o PEC e portanto não pode governar.

Há três razões que poderiam justificar o porquê de José Sócrates querer precipitar uma crise política:
Primeiro, sabe bem que Pedro Passos Coelho não quer eleições agora, que ainda se está a afirmar, depois sabe bem que este Governo é incapaz de resolver os problemas do país e quanto mais tempo estiver no poder, pior será a sua situação eleitoral e finalmente também sabe que dentro do próprio PS se começa a preparar em surdina a sua substituição e que se o governo só cair dentro de um ano ou ano e meio pode não ser ele a disputar as próximas eleições. Deste modo Sócrates nada tem a perder num cenário de eleições antecipadas, enfrentará um adversário ainda não completamente consolidado, será ele a ir a votos e ainda alimenta a esperança de se poder vitimizar e conseguir contrariar a derrota que já se anuncia.

Se assim for, estou certo que Sócrates tentará esticar a corda até partir...veremos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tiques...



Estive quase a não fazer escrever este post.

E estive quase porque ainda é cedo para cantar vitórias ou ter certezas. Porque, em circunstâncias normais, ainda há muito caminho para percorrer, muitas batalhas que vencer e muitos obstáculos que ultrapassar num terreno perfeitamente minado pelas condições socioeconómicas e pela pressão dos mercados monetários internacionais. Estou a falar das intenções de voto, segundo as últimas sondagens, darem já uma vantagem de 4 ou 5 pontos percentuais ao PSD.

A sério, ainda é cedo e ainda há muito que fazer, mas são de certeza boas notícias, auguram um muito bom começo para Pedro Passos Coelho e abrem uma perspectiva de esperança para este país. Para além disso, francamente, devolvem-me alguma confiança nos portugueses, porque tenho como certo e sabido que por muito má que viesse a ser Manuela Ferreira Leite como Primeiro Ministro, Sócrates é e será sempre imensuravelmente pior e portanto quem se queixa da actual situação e não votou PSD nas últimas eleições legislativas, só tem o que merece e o que escolheu, por directa ou indirectamente, ter colocado José Sócrates de novo no poder.

Mas nem era este o motivo do post, mas já se sabe as palavras, ou as ideias, são como as cerejas, umas puxam as outras...

O que realmente acho curioso é a pouca divulgação dessas sondagens, se alguém fizer uma pesquisa na net dificilmente encontrará mais do que duas ou três referências nos sites de comunicação social, o que é exemplificativo do controlo existente e ainda revela o apoio encapotado, ou não tanto, de que o actual Primeiro Ministro sempre gozou, globalmente, junto da comunicação social, só sendo incomodado quando era por demais impossível não o fazer e mesmo assim, muitas perguntas óbvias ficaram sempre por fazer!

Enfim, são ainda tiques do regime, embora felizmente já comece a cheirar a fim de festa...

domingo, 2 de maio de 2010

Já estou farto deste gajo...

A sério, já enjoa! Nos jogos fundamentais o homem nitidamente não sabe estar à altura das circunstâncias. Foi assim em Liverpool, foi assim no Porto. Muda os esquemas de jogo e as posições, insiste em manter o Cardoso que nada fez durante 90 minutos senão empatar a equipa, faz substituições tarde e a más horas...que diabo, alguém que despeça o homem, com esta equipa até eu era campeão!