sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Memorando II

Continuei a ler o dito cujo e tomar algumas notas. Não vou estar aqui a fazer copy-paste mas há algumas coisa que merecem ser publicadas.
Para 2013 temos: 
Cortes na Despesa:
i. funcionamento da administração central: 500 milhões de euros.
ii. racionalização do sector da educação e da rede de escolas: 175 milhões de euros;
iii. despesas com pessoal: decréscimo de 1% por ano no número de trabalhadores da administração central e de 2% no número de trabalhadores das administrações local e regional;
iv. sistemas de saúde para trabalhadores em funções públicas: 100 milhões de euros.
v. sector da saúde: 375 milhões de euros;

Na Receita:

1.31. Aprofundamento adicional das medidas introduzidas na Lei do OE para 2012, alcançando
receitas adicionais nas seguintes áreas:
i. alargamento da base tributável em sede de IRC e redução de benefícios e de deduções fiscais: 150 milhões de euros;
ii. redução de benefícios e deduções fiscais em sede de IRS: 175 milhões de euros;
iii. englobamento de rendimentos, incluindo prestações sociais para efeitos de tributação em sede de IRS e convergência de deduções em sede de IRS no que se refere a pensões e rendimentos de trabalho dependente: 150 milhões de euros;
iv. impostos especiais sobre o consumo: 150 milhões de euros.
1.32. Actualizar o valor patrimonial matricial dos imóveis para efeitos de tributação, com o fim de aumentar a receita em, pelo menos, 150 milhões de euros em 2013.

O que mais me impressiona é a postura despudorada do Partido Socialista, depois de ter "cozinhado" este acordo e de o ter assinado comprometendo o país, agora está contra todos os cortes e todos os aumentos dos impostos que ele próprio definiu.

Decidi que não vou continuar com este assunto, creio que para quiser ver já ficou bem claro quem nos tramou durante seis anos de governo e que apesar de estar de saída ainda nos conseguiu tramar para mais 3 ou 4 anos, mas o que gostaria era de ver os iluminados deste país que vêm todos os dias aos órgãos de comunicação social dizer que a austeridade ultrapassou os limites, nos dissessem como é que se reduz o  défice sem austeridade ou que medidas alternativas propõem, mas sérias e exequíveis, não é demagogia de café tipo acabar com os deputados ou vender as reservas de ouro ou outros disparates que são muito bonitos de ouvir porque significariam não termos de apertar o cinto, mas que não passam disso mesmo, disparates.

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