terça-feira, 20 de março de 2012

A Oeste pouco de novo...

Este ano ainda não tinha publicado nada aqui. Não por falta de motivos, mas sim por dificuldade em conciliar o tempo com a inspiração.

A evolução da nossa situação confirma o que se esperava para este ano. O Governo a impor os sacrifícios inevitáveis dada a herança socrática, agitação social promovida pelos suspeitos do costume e a principal oposição num registo anedótico a querer limpar a sua total responsabilidade pelo estado caótico em que deixou o país.

Nada de novo portanto e nada que não fosse expectável, é fácil dizer que não concordamos com as medidas de austeridade, difícil é apontar alternativas, dizer como cumprir os compromissos que nos permitem continuar a pagar as despesas publicas e é bom lembrar que essas despesas são os ordenados da função pública, a segurança, a saúde, a educação, os transportes, etc.. e não reduzir as despesas que vão muito além do que produzimos.

No meio de tudo isto, novidade apenas os ténues sinais de esperança que vieram do Ministro das Finanças e do Primeiro-ministro que apontam uma recuperação mais rápida que o projectado. Esperemos que assim seja e que os portugueses se lembrem por muitos e longos anos de quem nos colocou nesta triste e calamitosa situação e não voltem a dar a sua confiança a vendedores de banha de cobra, que com incompetência, incúria e promessas de facilidades nos levaram à beira da bancarrota.

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