segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sentido de Estado II

Na ultima sexta-feira acompanhei a visita de Pedro Passos Coelho a Barrancos. Foi uma deslocação cheia de simbolismo a um dos mais pequenos e dos mais pobres concelhos de Portugal, onde a interioridade faz sentir os seus efeitos de forma particularmente agressiva.
Na calorosa recepção nos Paços do Concelho onde o Presidente da Câmara, António Tereno, fez uma exposição detalhada das enormes dificuldades que enfrenta no dia-a-dia, teria sido muito fácil a Pedro Passos Coelho cair na tentação de prometer a solução absoluta dos problemas do Concelho por parte de um futuro, cada vez mais certo e próximo, governo do PSD.
Mas não. Mais uma vez Pedro Passos demonstrou que está na política com verdade e com honestidade, que não anda a fazer promessas eleitoralistas e nem empenha a sua palavra com o que não tem a certeza de poder cumprir.
Demonstrou que conhece bem os problemas da interioridade e evidenciou uma notável sensibilidade para os problemas económicos e sociais que as populações destas zonas enfrentamos, mas tudo o que prometeu foi uma atenção e enfoque diferente em relação ao interior de Portugal, reconhecendo que se queremos efectivamente ter um país desenvolvido não podemos continuar a ignorar e a ostracizar uma faixa enorme do nosso território e população.
Conheço o Pedro Passos há quase 25 anos, nunca lhe ouvi promessas demagógicas ou eleitoralistas e sei que tem a coragem para fazer as mudanças e as reformas necessárias ao harmonioso desenvolvimento de Portugal, sem se preocupar que interesses instalados incomoda ou que consequências políticas dai advirão.
Em Barrancos esteve igual a si próprio e cada vez estou mais certo de que, ao contrário do que temos hoje, teremos um Primeiro Ministro que honrará a sua palavra e que em lugar de promessas vãs, irá primar pela acção.

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