sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O cúmulo do absurdo!

Como muitos portugueses empenhados nos processo eleitorais tenho tido de lidar com as consequências da famosa Lei da Parvidade, quero dizer da Paridade. Francamente, quem pariu uma coisa destas bem que podia não ter sido parido e dai não viria mal nenhum ao mundo!
É um autêntico insulto que alguém tenha de ir num determinado lugar apenas porque é homem ou mulher, independentemente das suas qualificações ou da sua competência, ainda para mais num país onde a classe política não tem franca necessidade de melhorar a sua qualidade.
Esta mal-parida Lei não estimula, nem ajuda " a velhinha a atravessar a rua", obriga a pobre senhora a ter de o fazer, quer queira, quer não sob pena de mais ninguém poder atravessar a rua.
A participação política não se faz por decreto, não é por Lei que se incentivam as pessoas a ter uma actividade política, é com bons exemplos e com medidas que permitam ultrapassar as dificuldades daqueles que querem participar, mas não podem. Esta Lei, pelo contrário, é de tal forma absurda que o que cria são situações confrangedoras para as pessoas, em especial para aquelas que pretendia ajudar.
Nos partidos políticos sempre houve lutas pelos lugares e não imagino pior ofensa do que alguém ouvir que vai num determinado lugar porque é homem ou mulher e não pelo seu mérito ou valor. Para cúmulo, muito provavelmente muitas acusações dessas serão verdade. Será que quem criou esta aberração de Lei não pensou na dignidade das pessoas? Ou os fins justificam os meios?
Se os melhores três candidatos a um qualquer órgão são homens ou mulheres porque é que não podem ir seguidos? Porque é que se tem de meter alguém ao meio para "bem parecer"? Que hipocrisia! Já ouvi falar de situações em que pessoas vão simplesmente desistir após a eleição para dar lugar a quem vem a seguir. Não seria mais honesto apresentar logo aqueles que vão efectivamente exercer as funções? Não acabará isto por afastar ainda mais as pessoas da política?
Esta Lei é mesmo típica do actual estado socialista: Temos de ter sucesso escolar, por isso aldraba-se o sistema baixando o nível de exigência em lugar de melhorar o ensino, temos de baixar o desemprego aldrabam-se as listas retirando quem está em formação ou colocado em programas ocupacionais, que não são empregos nem de perto, nem de longe, temos de ter mais mulheres na política, aldraba-se o sistema obrigando as pessoas a participar, nem que seja apenas para que permitir que aqueles que se sentem motivados o possam fazer. Falso sucesso em toda a linha.
Já agora ainda gostava de saber se os homossexuais, devem ser contabilizados no género constante do documento de identificação oficial ou conforme opinião do próprio?
Pronto já desabafei, já posso ir de férias acalmar a irritação que este e outros absurdos que proliferam por este país me provocam.
Nota Importante: procurei uma imagem para ilustrar este post mas não encontrei nenhuma suficientemente absurda em toda a net.

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