sábado, 27 de março de 2010

Portugal Primeiro


Pedro Passos Coelho ganhou as eleições para Presidente do PSD com mais de 60% dos votos.

Este expressivo resultado é muito importante para calar todos aqueles brilhantes analistas que afirmavam do alto das suas mentes superiores que o PSD era um partido dividido e quem quer que fosse o vencedor destas eleições seria sempre um líder a prazo por não ter a maioria do partido consigo.

De igual modo, os candidatos que perderam fizeram um voto de confiança e lealdade ao novo líder que garantiu ir convidá-los para uma participação activa na primeira linha do combate pelo futuro deste país, dando um excelente exemplo de promoção da unidade interna, coisa que com ele não fizeram outros.

O velho desporto partidário do "tiro ao líder" parece começar a ficar ultrapassado, quer pelos resultados, quer pela postura anunciada daqueles que teriam alguma legitimidade para o fazer. Espero que outros, que não tiveram a coragem de ir a votos, alguns que nunca tiveram nem terão essa coragem, saibam perceber destes resultados e destas afirmações que esse tempo passou e que este partido voltou conscientemente a colocar os interesses de Portugal em primeiro lugar, relegando as tricas internas para obscuro lugar em que merecem estar.

Conheço o Pedro Passos há mais de 25 anos, confio pessoal e politicamente nas suas capacidades, apoiei activamente a sua candidatura e depositei nele a confiança para mudar o rumo do partido e fundamentalmente do país e nessa batalha estarei profundamente empenhado, dando quanto o meu humilde contributo possa servir.

Hoje recuperei a esperança. Esperança que o meu partido percebeu que só unidos em torno do muito que temos em comum poderemos reconquistar a confiança dos portugueses e com ela recuperar o caminho do progresso e do bem-estar para Portugal.

O PSD deu hoje um grande exemplo de maturidade e de responsabilidade ao eleger um líder com uma tão expressiva margem, precisamente quando tal se impunha como determinante para o futuro do partido e do país.

Hoje voltei a ter orgulho de ser o militante 10925 do PSD.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Falta de cor...



Constança Cunha e Sá disse hoje com o maior desplante que não tinha encontrado uma única ideia nas propostas dos candidatos a líder do PSD.

Como não acredito que a inefável senhora não tenha lido as moções antes de ir comentar as propostas dos candidatos, só posso concluir que não as compreendeu e portanto, embora saiba que já vamos tarde para o comentário eleitoral, vou pedir aos candidatos que façam uma nova versão das moções de estratégia, devidamente anotada e exaustivamente explicada para que a pobre criatura não fique na ignorância.

Devem ser sinais da crise...parece que há escassez de chá...

Fim de ciclo...



A ainda CPN do PSD não podia ter fechado o seu mandato de pior forma.

A apenas um dia do final "oficial" do seu mandato e já sem qualquer legitimidade moral para o fazer, tomou a decisão de viabilizar, por omissão, a declaração de apoio ao famigerado PEC que este mal-fadado governo se prepara para nos tentar impor.

Quando os dois principais candidatos à liderança fizeram saber alto e bom som que defendiam o voto contra o documento do governo, eis que a arrogância intelectual desta CPN continuou a fazer-se sentir, como algumas vezes no passado e sempre com resultados desastrosos.

Neste momento só duas atitudes seriam dignas: ou votar contra ou obrigar o PS a adiar a votação, garantindo que se fossem por diante com a votação o documento seria chumbado.

Sempre aprendi que mais importante de como se entra é como se sai e estes senhores se entraram pela porta grande com uma vitória eleitoral renhida, acabam por sair pela pequena, com indícios de apego ao poder e tiques de complexo de superioridade completamente injustificado.

Se esta é uma tentativa de condicionar a actuação do futuro líder do PSD, estou em crer que o tiro lhe sairá pela culatra, mas não deixa de ser curioso imaginar os motivos desta despropositada actuação que, estou em crer, nada tem a ver com os interesses do PSD ou do país, mas isso são contas de outro rosário...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Roubo de Igreja


A arbitragem a que assistimos hoje no Marselha vs Benfica foi uma vergonha a toda a prova.

Normalmente só se protesta quando perdemos e deixamos passar as coisas quando ganhamos, mas o que se passou esta noite foi um autêntico roubo de igreja.

Aquelas coisas que diziam ser a equipa de arbitragem, das 3 ou 4 que existiram, apenas não marcaram uma "mão na bola", a que significaria uma grande penalidade contra o Marselha. De igual modo apenas uma carga por detrás não foi marcada e adivinhem...teria dado outro penalty contra o Marselha.

Que vergonha! Gostava de ver a classificação do senhor árbitro, provavelmente vai ser nomeado para mais jogos em que intervenham equipas francesas....

quarta-feira, 17 de março de 2010

A Lei da Estupidez


Sobre a alteração estatutária aprovada no último congresso do PSD, em relação às criticas à linha de orientação do Partido já li toda a sorte de asneiras e de idiotices que seriam imagináveis produzir.

Comecemos por recordar o Artigo 1º do Regulamento de Disciplina dos Militantes, que especifica as infracções disciplinares e que contempla várias situações, uma das quais a alínea f) que diz o seguinte:

"Manifesto desrespeito pelas deliberações emitidas pelos órgãos competentes do Partido, designadamente através dos órgãos de comunicação social."

A alteração estatutária introduzida, a chamada "Lei da Rolha" o que diz é que quem desrespeitar essa alínea f) , no que se consubstancie em oposição às directrizes do partido no período de 60 dias antes de actos eleitorais comete uma infracção grave e que quem, depois do processo disciplinar em que poderá naturalmente defender-se e justificar-se, for considerado culpado terá como sanções ou a suspensão de militante até ao máximo de 2 anos, ou a expulsão.

Portanto, fazendo um ponto de ordem, isto significa que ninguém é automaticamente expulso por discordar da liderança do partido como até alguns reputados analistas, pelos vistos vítimas de um súbito ataque de estupidez, têm tentado fazer crer.

Depois deve dizer-se que o próprio regulamento de disciplina diz claramente que a expulsão só pode ser aplicada em casos de manifesta e inequivocamente comprovada incompatibilidade com a doutrina e a ética partidárias.

O que me surpreende neste assunto é que parece que muitos militantes do PSD não conhecem os seus próprios Regulamentos e vão na conversa da comunicação social. Não há nenhuma "Lei da Rolha", há uma tipificação de infracção grave; Não há a consagração de delito de opinião, há a exigência do natural respeito pelas deliberações partidárias, como, de resto, acontece a qualquer português, por exemplo, em relação às Leis do país.

Para quem ainda não percebeu, ninguém será expulso ou sequer sancionado por discordar do líder, será sim sancionado quem se opuser às directrizes do partido de forma publica e ostensiva e as directrizes são emanadas dos órgãos e não de uma pessoa singular.

Devo dizer que para mim esta alteração é redundante, não seria necessária a sua introdução porque não há uma nova infracção estatutária, há sim uma circunstância agravante, que de resto já estava prevista, bastava que órgãos jurisdicionais funcionassem sem favorecimentos e já alguns senhores teriam respondido a processos disciplinares. Estar numa qualquer organização partidária é um acto voluntário e que implica o respeito pelas normas internas, quem as não quiser cumprir, simplesmente, deve ter a dignidade de sair. Já muitos militantes, perante situações de desacordo grave, saíram, temporária ou definitivamente, dos partidos. Mas esses tiveram carácter, outros há não têm essa dignidade e limitam-se a fazer o jogo dos seus interesses pessoais, certos da impunidade e com isso prejudicando todo o partido e muitas vezes todo o país.

Agora, espero que os mesmos analistas que têm andado desde Domingo a dizer asneiras com a boca toda, comparem esta norma, enquadrada com o Regulamento de Disciplina, com as normas em vigor no PS e digam áquela coisa inenarrável do Vitalino Canas quem é que tem normas Estalinistas.

Estou farto de idiotas!

Opções.




Tenho andado um pouco afastado do Blog, presumo que aconteça a todos, mas não consigo evitar de deixar desde já a minha muito séria apreensão em relação ao PEC.

Ainda não analisei o documento com a atenção necessária, mas creio, pelo que já vi, que é um muito mau documento, com opções estratégicas erradas e pouco imaginativas.

Supostamente deveria ser um Programa de Estabilidade e Crescimento, mas de crescimento não tem nada, antes pelo contrário, vai afundar o já de si quase imperceptível crescimento da nossa economia.

Mas, como escreve sempre um amigo no final dos seus posts, depois falamos, para já vou ajudar o Pedro Passos Coelho a ser Presidente do PSD.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Como disse?


Alguém me explica porque é que o Procurador-Geral da República quer ir à comissão parlamentar que investiga o assunto da TVI para " esclarecer uma série de equívocos, falsidades e histórias que se divulgam"??

Parece que este senhor sabe muito sobre o assunto, talvez mais do que seria expectável...ou recomendável...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Paciência de Chinês...


Depois de ver a maravilha que foi o Portugal-China cheguei à brilhante conclusão de que ainda podemos fazer boa figura no mundial...Se despedirem o Carlos Queiroz a tempo...
Até a paciência tem limites!

terça-feira, 2 de março de 2010

Menos dois



Ok, eu confesso que embirro com o Miguel Sousa Tavares, mas até lhe dou de barato que não escreve mal, já li e gostei de algumas coisas dele, agora, pelo amor de Deus, alguém que diga ao homem e à SIC, que ele não é jornalista nem que a vaca tussa !!!!